
O site da FIAN está passando por uma reformulação! Ainda assim, neste momento, você pode ter acesso a todo nosso conteúdo. Aguardamos em breve seu retorno ao site renovado!
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Principal publicação das Nações Unidas para monitorar o progresso global em direção à erradicação da fome e da insegurança alimentar, o relatório The State of Food Security and Nutrition in the World (Sofi – O Estado da Segurança Alimentar e da Nutrição no Mundo) confirma, em sua edição de 2025, a saída do Brasil do Mapa da Fome. Em nota pública, a FIAN Brasil celebra essa como uma conquista da sociedade brasileira, e ressalta a necessidade de medidas que levem a novos avanços rumo à realização plena do direito humano à alimentação e à nutrição adequadas (Dhana).
O relatório da ONU foi lançado nesta segunda-feira (28), durante a 2ª Cúpula da ONU sobre Sistemas Alimentares (UNFSS+4), realizada em Adis Abeba, com a presença de representantes do governo brasileiro. Os dados apontam que a subnutrição voltou a estar presente em menos de 2,5% das brasileiras e brasileiros, ao lado de uma queda de mais de 8 pontos percentuais na prevalência de insegurança alimentar moderada ou severa em relação às estatísticas do triênio anterior (2020-2022).
Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), esse avanço histórico reflete o retorno e fortalecimento de políticas públicas eficazes, como o Programa Bolsa Família, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e a reativação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), entre outras medidas de proteção social e apoio à agricultura familiar.
“A FIAN Brasil tem a honra de, em seus 25 anos de história, ter centralizado sua atuação na luta pela comida de qualidade na mesa do povo brasileiro”, destaca a presidenta da entidade, Mariza Rios. “Renovamos, com essa vitória coletiva da saída do Mapa da Fome, o nosso compromisso de continuidade, interligando fios da ecologia de protagonismos na luta pela preservação da Mãe Terra, provedora do Dhana para todos os povos.”
Para o secretário-geral da organização, Pedro Vasconcelos, trata-se de um feito marcante. “Ele materializa o direito fundamental de estar livre da fome, que é o primeiro passo para garantir o direito a uma alimentação adequada, e demonstra como a decisão governamental de priorizar o combate à fome produz resultados concretos”, diz. “Precisamos avançar em outras frentes, como o abastecimento alimentar, a reforma agrária e o enfrentamento às desigualdades de raça, gênero e classe social, para garantir estruturas permanentes, que evitem retrocessos como os que vimos no governo Bolsonaro.”