A ACT Promoção da Saúde e a Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável participam de uma audiência pública no dia 17 de outubro, às 10h, no Plenário 7 da Câmara dos Deputados (Anexo II), com o objetivo de discutir o problema da obesidade e outras doenças relacionadas ao consumo excessivo de bebidas açucaradas e apresentar algumas alternativas, como a proibição da venda de refrigerantes nas escolas.
Entre os especialistas, estarão a médica Laura Ohana Marques Coelho de Carvalho, Sociedade de Pediatria do Rio de Janeiro; Rita de Cássia Frumento, do Conselho Federal de Nutricionistas; Desirée Ruas, do Movimento BH pela Infância, Ana Paula Bortoletto, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, e Paula Johns, da ACT.
A ACT acredita que crianças e adolescentes têm prioridade absoluta no atendimento de suas necessidades e que a escola exerce papel importante para a formação de hábitos alimentares mais saudáveis, sendo, portanto, dever do Estado protegê-los em relação à saúde e à alimentação. Por isso, apoia o projeto de lei 1755/2007, que proíbe a venda de refrigerantes nas escolas de educação básica. O projeto tem tramitação avançada e depende apenas dos líderes partidários e do presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal Rodrigo Maia, para ser votado no plenário.
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Dados sobre obesidade
O consumo em excesso de bebidas açucaradas contribui para obesidade, diabetes, hipertensão e outras doenças cardiovasculares e câncer. Obesidade, hipertensão e cáries são doenças relacionadas ao seu consumo e aparecem já na infância. No Brasil, a proporção de açúcares adicionados em alimentos ultraprocessados vem crescendo. Em pouco mais de 20 anos (de 1987 a 2009), a participação dos açúcares de alimentos ultraprocessados na dieta do brasileiro passou de 18% para 36%. No caso dos refrigerantes, triplicou, passando de 5,6% para 15,5%.
Crianças obesas têm mais chances de se tornarem adultos obesos, com doenças associadas, como diabetes e hipertensão. Além dos custos diretos com as doenças precoces, teremos custos indiretos relacionados à absenteísmo no trabalho e aposentadoria precoce, além de problemas de concentração e qualidade da entrega do trabalho.
Serviço
Local: Câmara dos Deputados – Anexo 2, Plenário 7
Data: 17 de outubro, 10h
Fonte: ACT Promoção da Saúde